No meu consultório é comum chegar algum paciente que diz: “Isso não tem jeito, é hereditário.” Será mesmo?
Realmente o DNA carrega informações de características que são passadas de uma geração para outra. No entanto, há informações no genoma humano além da genética convencional. A epigenética é a ciência que investiga essas informações que, apesar de serem transmitidas na divisão celular, não fazem parte do sequenciamento do DNA.
Um estudo realizado com 40 pares de gêmeos univitelinos com idades entre 3 e 74 anos concluiu que os gêmeos mais jovens e que apresentavam o mesmo estilo de vida apresentavam genomas semelhantes. Já os gêmeos mais velhos e com estilos de vida, hábitos e temperamentos distintos entre si apresentavam genomas bastante diferentes.
Isso ocorre porque a epigenética desencadeia uma mudança nos fatores que podem modificar a maneira como os genes se expressam no organismo. Entre esses fatores estão o comportamento e as crenças. Daí é possível concluir que as expressões epigenéticas são reversíveis e acessíveis por meio de tratamentos ambientais.
Pesquisas científicas demonstraram que 70% dos genes podem ser ativados ou desativados por modificações químicas no organismo, que tem origem a partir de um sinal do ambiente.
De acordo com o Dr. Bruce Lipton, autor do livro “A Biologia da Crença”, o meio ambiente que nos rodeia e a forma como reagimos a ele é que determina nosso comportamento e nossa evolução. Portanto, segundo ele, “se direcionarmos melhor o que estamos pensando, poderemos mudar o estado do nosso corpo”.
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Eu sempre acreditei que os hábitos e comportamentos é que causam ou não doenças nas pessoas. Excelente matéria. Parabéns!
Olá, Estêvão.
Muito obrigada.